As unhas não são apenas um complemento das mãos e pés. Elas têm como principal função proteger as pontas dos dedos e também aumentar a capacidade das mãos de pegar pequenos objetos, que denominamos de manipulação fina. Além do aspecto estético, que também inclui cuidados com a higiene e beleza, elas podem revelar o estado de saúde de uma pessoa, causar muito desconforto quando encravam ou crescem com alterações em sua formação, e também sinalizam carências de vitaminas, sais minerais e outros nutrientes, quando apresentam manchas esbranquiçadas.
“De acordo com o tipo de alteração identificada, os problemas mais simples podem ser resolvidos por um podólogo, especialmente quando se refere a cortar as unhas de forma mais adequada e os processos básicos de limpeza. Porém, para o diagnóstico de doenças, indicação de tratamentos orais ou tópicos, e realização de procedimentos cirúrgicos, que envolvem uso de bisturis e laser, estes devem ser sempre realizados prioritariamente por médicos dermatologistas, para garantir a segurança do paciente”, ressalta Dr. Joaquim Mesquita Filho (CRM-RJ 5259574-7), diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e Chefe do setor de Cirurgia Dermatológica do Instituto de Dermatologia Prof. Azulay, Santa Casa da Misericórdia/RJ.
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Dr. Joaquim Mesquita Filho |
De acordo com o dermatologista, para evitar problemas com a saúde ou beleza das unhas, elas devem ser sempre mantidas limpas e bem aparadas. O ideal é que o corte seja mantido no formato levemente oval ou reto, para evitar encravamento ou descamação. No caso das mulheres, é importante deixar as unhas sem esmalte ao menos uma semana por mês, para que possam respirar. Caso ocorra dermatite de contato, o uso do esmalte deve ser interrompido. A acetona é outro agente a ser evitado, pois pode danificar a superfície da unha, tornando-a mais frágil e quebradiça. As cutículas não deveriam ser inteiramente removidas, pois constituem uma barreira protetora contra fungos e bactérias.
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