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Al-zuleique é a palavra árabe que originou o português azulejo e designava a "pequena pedra lisa e polida" usada pelos muçulmanos, no tempo da Idade Média.
As primeiras utilizações conhecidas do azulejo em Portugal como revestimento monumental das paredes foram realizadas com azulejos hispano-mouriscos, importados de Sevilha cerca de 1503 (mouro: povo árabe que ocupou a Península Ibérica).
A forma como usavam os azulejos para decorar chão e paredes agradou aos reis e por isso começaram a ser produzidos em Portugal no final do século XV. Ganharam um lugar privilegiado na arquitetura ao longo dos séculos e Portugal os adotou de forma ímpar, como em nenhum outro país europeu.
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O gosto pela pintura azul se deu no final século XVII, influenciada pelos azulejos holandeses. No século XVIII o azulejo "invadiu" igrejas e conventos, palácios e casas, jardins, fontes e escadarias. Com padrões geométricos, contando histórias da vida de santos ou temas profanos como as fábulas de La Fontaine, tornou-se um dos principais elementos decorativos portugueses.
Na contemporaneidade, o azulejo reinterpreta cinco séculos de história através de técnicas ancestrais e da inovação e atualização das linguagens. O azulejo continua a ser usado com notoriedade pelas correntes mais vanguardistas marcando a arte pública.
E para a Primavera 2014, está com tudo nas estampas:
Bobstore: imagens das laterais superiores Marisa: imagens das laterais inferiores Têca/Helô Rocha: imagem do meio Studio 21: abaixo |
Um pouco dessa obra de arte para o nosso look !
Fonte: Câmara Municipal de Mirandela, Portugal
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